São oito vídeos de câmeras de monitoramento que mostram a ação da quadrilha especialista em furtos de Hilux.
As imagens mostram homens se aproximando das caminhonetes e mexendo na fechadura, em seguida forçam a abertura, disfarçam e entram no veículo. Em algumas da ações estão sozinhos, em outras agem em duplas.
A ação dos criminosos é rápida, inclusive é por esse motivo que a operação ganhou o nome de Five Minutes, que em português significa "Cinco Minutos', pois é o tempo que em média demoram para furtar uma camionete.
A Polícia Civil ainda pede ajuda da comunidade para identificar um casal envolvido nos furtos, eles aparecem em imagens de monitoramento.
Os 22 mandados são cumpridos em Cascavel, no Oeste do Paraná, e em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Cidades em regiões distintas, a 536 km de distância uma da outra, mas que têm um assunto em comum: quadrilha de furto de caminhonetes Hilux. A operação mira 10 pessoas para prisões preventivas.
A operação é resultado de um trabalho de investigação criminal e inteligência policial que durou quatro meses. Durante esse período foi possível entender como agia e identificar um grupo criminoso especializado na subtração de caminhonetes de luxo. Essa associação criminosa é apontada como responsável por 16 furtos o que casou às vítimas um prejuízo de R$4 milhões.
Durante a investigação de alta complexidade foi possível identificar os membros dessa organização e seu papel. O grupo criminoso planejava e executava ações para dificultar a persecução penal ao revezar os veículos de apoio utilizados no cometimento de furtos. As camionetes subtraídas eram levadas pelos criminosos a bairros diversos da cena do crime e deixadas em via pública por até dois dias, desse modo, poderiam ter certeza se os veículos possuíam rastreadores. Os veículos automotores furtados trafegavam em direção a cidades de região de fronteira com o Paraguai.
A DFRV recuperou duas camionetes logo após o crime. Os automóveis utilizados pelos criminosos foram apreendidos, visando desestruturar economicamente o grupo criminoso e possibilitar ao Ministério Público que postule em juízo sua venda em hasta pública visando ressarcir as vítimas.
Redação Catve.com
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