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O que a Polícia Civil apurou sobre a morte de Daiane de Jesus Oliveira

Inquérito ainda não está concluído


Imagem de Capa

O delegado Fabiano Moza da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Paraná falou sobre o andamento do inquérito e das investigações sobre a morte de Daiane de Jesus Oliveira, 28 anos. Nesta fase, ainda faltam as conclusões de duas perícias e também ouvir dois policiais militares que estiveram no local do atropelamento.

O policial penal, investigado no caso, prestou depoimento na tarde de sexta-feira. 

Conforme explica o delegado, foram ouvidas as cinco testemunhas que aparecem sinalizando para que os veículos não atropelassem a Daiane, além da gerente do estabelecimento, os dois seguranças que aparecem nas imagens e também o motorista do veículo Golf, que fugiu após o acidente. Ninguém está preso. 

DEPOIMENTO POLICIAL PENAL 

O policial penal informou que estava trabalhando, fazendo a segurança externa do estabelecimento. Conforme Moza, durante o interrogatório, ele argumentou que na situação não houve empurrão, mas que ela tropeçou em uma 'ladeira'. Na sequência ele chutou a garrafa para a via.

O servidor que atuava como segurança também informou à polícia que não estava preparado para aquela situação, já que o serviço é de escolta de presos.

O delegado explica que o investigado relatou que imaginava que a família iria retirar a vítima da pista por isso não foi. No entanto, após o acidente ligou para o Siate (Corpo de Bombeiros) para comunicar o atropelamento. 

Fabiano Moza informou que foram recolhidas imagens de câmera de segurança e será verificado se a versão condiz com as imagens. Nesta fase, faltam duas perícias para serem concluídas. Uma do local de morte que é realizada pelo perito de Cascavel e que possivelmente será concluída nesta semana e a outra feita pelo Instituto de Criminalística apontará sobre a velocidade do veículo, se estava acima de 60km/h.

Os investigadores da Delegacia de Homicídios informaram que a via está sinalizada com placa.

O inquérito deve ser concluído até o dia 28 de junho, mas poderá ser prorrogado de acordo com a necessidade policial. 

CÂMERAS DE SEGURANÇA

As equipes analisam as imagens de câmera de segurança do dia do fato. Ao todo foram recolhidos vídeos de três estabelecimentos.

Conforme o delegado, o material é de antes da chegada da vítima ao estabelecimento até a chegada do IML (Instituto Médico Legal) e perícia.

Nela serão comparados as versões dadas em depoimento com as imagens.

MOTORISTA DO CARRO

Após a perícia constatar a velocidade do carro, será feita a responsabilização do motorista.

Segundo abiano Moza, se constatado que ele estava acima da velocidade ele pode responder por homicídio culposo com aumento de pena por omissão de socorro.

SOBRE O CASO

Daiane de Jesus Oliveira, 28 anos, foi atropelada na rua Paraná, na noite de domingo (28). Imagens de câmeras de segurança mostram momentos antes da morte da jovem. No vídeo é possível ver ver o momento em que a confusão se inicia na porta da casa noturna.

As cenas mostram a vítima seminua aparentemente discutindo com um dos seguranças ela é empurrada na calçada, se levanta e eles continuam o conflito (assista aqui).

Ela então é empurrada para a rua, onde outro homem aparece para se envolver na briga. A vítima se levanta mais uma vez e é empurrada novamente e fica caída no meio da rua de bruços no chão.

Momentos depois algumas pessoas tentam sinalizar e o automóvel Volkswagen Golf atropela e arrasta a mulher. O corpo foi enterrado em Tupãssi na manhã desta segunda-feira (29). 

Redação Catve.com

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