Delegado iniciará depoimentos no caso do ataque do tigre em zoológico

O pai de Vrajmani, o artista plástico Marcos do Carmo Rocha ainda deve prestar um novo depoimento a Polícia Civil de Cascavel, na primeira tentativa ele pouco falou, chorava muito e por isso deverá dar novos esclarecimentos. Desde que o caso aconteceu ele está bastante abalado. Mesmo com o inquérito em andamento ele pode retornar a cidade de origem em São Paulo, já que tem residência fixa e não têm antecedentes criminais, ele é apenas uma das pessoas aguardadas para serem ouvidas, funcionários do zoológico e testemunhas do ataque devem começar a ser indagados pelo delegado a frente dos trabalhos, Denis Zortea amanhã (05). O inquérito deve ser concluído em 30 dias, a alta hospitalar do menino está prevista para amanhã (05) ou quarta-feira (06) e antes de voltar para casa ele passará por um exame no Instituto Médico Legal. Após o acidente a criança, os pais e os servidores do parque estão passando por tratamento psicológico. O animal foi liberado como teste já que o zoológico é fechado nas segundas-feiras, isolado na área de manejo desde a última quarta-feira dia do acidente, o comportamento dele não teve alterações. Com a movimentação da imprensa Hu fez questão de demarcar território, assim como aconteceu com Vrajamani o tigre urinou várias vezes. Amanhã com a visitação aberta ao público, o número de guardas patrimoniais será maior, quanto à especulação de que o felino poderia ser sacrificado, a Prefeitura de Cascavel recebeu mais de 10 mil emails de todo Brasil, de países como Inglaterra, Estados Unidos e França pedindo que o animal não fosse morto e que retornasse ao recinto. O veterinário reforça que não existe a possibilidade do sacrifício. O tigre Hu tem três anos, chegou em Cascavel aos oito meses de idade encaminhado pelo Ibama, originário de Maringá, ele sempre foi descrito como um animal dócil e tranquilo.

Jornal Catve 2ª edição