Arquidiocese reconhece gravidade e suspende padre acusado de abusos

A arquidiocese de Cascavel emitiu nota, assinada pelo Arcebispo Metropolitano Dom José Mario Scalon Angonese, sobre os casos envolvendo o Padre Genivaldo Oliveira dos Santos e o Arcebispo já falecido Dom Mauro. As denúncias vieram a público após o afastamento do padre e a operação da Polícia Civil do Paraná.

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Até o momento foram identificadas três vítimas do falecido bispo e oito do padre. As oitivas e investigações continuam para apurar a conduta e também elucidar e há mais pessoas envolvidas.

Segundo a nota, chegou ao conhecimento denúncias de abuso envolvendo membros do clero. Como medida, a Arquidiocese determinou a suspensão cautelar do exercício público do ministério do sacerdote mencionado, conforme as normas da igreja e adotou providências internas para apuração rigorosa dos fatos. 

A suspensão cautelar é um afastamento temporário e preventivo, para garantir o curso das investigações, além de impedir outros delitos. Ela pode ser revisada e alterada com o andamento do processo.

"Lamentamos profundamente e nos solidarizamos com a as vítimas, oferecendo acolhimento espiritual e psicológico. Nossos canais estão abertos: Telefone (45) 3225-2324 e email [email protected]", disse a nota.

A nota reiterou que a Igreja não compactua com qualquer forma de abuso e recordou que uma citação do Papa Francisco:

"Não se pode impor qualquer vínculo de silêncio sobre quem denuncia abusos ou sobre quem foi vítima. O silêncio forçado não faz parte do Evangelho".

Conforme informado, a Arquidiocese está colaborando com as autoridades policiais, ministeriais e judiciais, entregando informações sem criar obstáculos.

"Queridos irmãos e irmãs em Cristo, 

Chegaram ao conhecimento desta Arquidiocese graves denúncias envolvendo membros do clero. Diante disso, reafirmamos nossa fé em Jesus Cristo, "o Caminho, a Verdade e a Vida", nosso compromisso com a verdade, a justiça e a correção de rumos.

Como medida imediata, a Arquidiocese determinou a suspensão cautelar do exercício público do ministério do sacerdote mencionado, conforme as normas da Igreja, e adotou providências internas para a apuração rigorosa dos fatos. Lamentamos profundamente e nos solidarizamos com as vítimas, oferecendo acolhimento espiritual e psicológico. Nossos canais de escuta estão abertos: Telefone: (45) 3225-2324 - E-mail: [email protected]

Reiteramos que a Igreja não compactua com qualquer forma de abuso. O Papa Francisco recorda: "Não se pode impor qualquer vínculo de silêncio sobre quem denuncia abusos ou sobre quem foi vítima. O silêncio forçado não faz parte do Evangelho". Por isso, colaboramos integral irrestritamente com as autoridades policiais, ministeriais e judiciais, entregando todas as informações necessárias e sem criar qualquer obstáculo às investigações.

Sabemos que toda a comunidade sofre com essa situação; também nós nos reconhecemos feridos por fatos que contradizem o Evangelho. Confiantes na misericórdia de Deus, pedimos oração por todos: pelas vítimas, por suas famílias e pela conversão de quem errou.Que a verdade prevaleça, a justiça seja feita e a caridade nos conduza.

Cascavel-PR, 30 de agosto de 2025."

Evelyn Antonio | Catve.com