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O monitoramento para encontrar a onça-parda avistada em Cascavel, na última segunda-feira (21), em dois pontos da cidade.
Conforme informado pelo IAT (Instituto Água e Terra), as as câmeras-trap instaladas ainda permanecem em campo, e a nossa previsão é colher as imagens da área após monitoramento que se estenderá por, no mínimo, 10 dias consecutivos.
Mesmo com o apoio do helicóptero Falcão do BPMOA (Batalhão de Operações Aéreas) da Polícia Militar, que tem realizado dois sobrevoos diários, não houve nova visualização do animal.
A expectativa é que após a coleta das imagens, a "saúde da floresta" seja avaliada, da presença de outros animais carnívoros e onívoros, e também se esta onça que passou segunda-feira está permanecendo no local ou se esteve apenas de passagem. Se inda estiver na área, com que frequência tem passado e se trata-se de um ou mais indivíduos.
O IAT informou que decidiu manter o monitoramento ativo, sobretudo após as varreduras realizadas no corredor ecológico (segunda, terça e quarta-feira), onde foram identificados diversos pontos com cevas. Isso indica a persistência da prática ilegal da caça em áreas já bastante fragmentadas e ambientalmente vulneráveis, o que compromete a disponibilidade de presas naturais e pode forçar grandes predadores, como a onça-parda, a se aproximarem de áreas urbanizadas em busca de alimento.
Durante as inspeções também foram identificados pontos de descarte inadequado de carcaças, resíduos orgânicos e recicláveis em propriedades localizadas no entorno da mata ciliar. Essa prática favorece a atração de fauna oportunista, incluindo predadores como onças e cães domésticos, que podem se habituar à buscar essa oferta irregular de alimento e, em consequência, representar risco para as pequenas criações e para a fauna silvestre.
Evelyn Antonio com IAT | Catve.com
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