Cotidiano

Onça-parda aparece na APAE e assusta funcionário em Cascavel

Em outra cena a onça tentou voltar para a mata perto da Jorge Lacerda


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Imagem Cedida à Catve.com

Uma onça-parda foi flagrada em duas situações no bairro Tropical, em Cascavel, na manhã desta segunda-feira (18).

Em uma das imagens, o animal aparece correndo dentro do corredor da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), na Rua Manaus. Um funcionário da escola deu de cara com a onça e se assustou com a cena.

Outro vídeo mostra o felino caminhando pela calçada, a poucas quadras da Rua Jorge Lacerda, em uma área próxima de mata. Ao tentar voltar para a vegetação, o animal se deparou com a cerca e fuge em disparada.

Moradores ficaram impressionados com a proximidade da onça em uma região tão movimentada da cidade.




O IAT (Instituto Água e Terra) elaborou um protocolo de segurança específico para orientar as pessoas caso se deparem com um animal silvestre, especialmente grandes felinos. As orientações são direcionadas a moradores de áreas urbanas e rurais.

Entre as recomendações estão: manter cães de grande porte no terreno, evitar andar sozinho ou permanecer agachado, não se aproximar do animal e prender os animais durante a noite. Para rebanhos e pastos menores, recomenda-se a instalação de cercas elétricas.

Na semana passada, uma onça-parda fêmea, jovem, com 22 kg, foi resgatada em Formosa do Oeste. O Corpo de Bombeiros foi acionado pelos moradores, e o trabalho contou com o apoio da equipe do serviço de atendimento a animais silvestres exóticos de Palotina, do Instituto Nobre Terra, do Zoológico de Cascavel e da Proteção Animal de Toledo.

A onça passou por exames clínicos, coleta de sangue, recebeu um microchip para identificação e monitoramento e, depois, foi solta em uma área de mata.

Mas por que esses animais aparecem fora de seu habitat natural? Segundo o médico-veterinário Rodrigo Beca Ribeiro, os avistamentos estão mais frequentes devido à existência de várias áreas de reservas, que contribuem para a manutenção da espécie, e aos corredores de biodiversidade.

De acordo com o censo binacional Brasil-Argentina, existem, no Corredor Verde, mais de 84 onças-pintadas, número inferior ao registrado em 2022. Há três anos, eram 93 animais.

No Parque Nacional do Iguaçu, a média é de 23 onças-pintadas, mas 27 indivíduos diferentes foram fotografados em três meses de amostragem, dois a mais que em 2022.

Caso você desconfie ter visto um grande felino, a orientação é avisar o IAT pelo telefone (41) 99554-0553. O contato também pode ser feito pelo site iat.pr.gov.br.

Evelyn Antonio | Catve.com

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