O IAT (Instituto Água e Terra) elaborou um protocolo de segurança específico para orientar as pessoas caso se deparem com um animal silvestre, especialmente grandes felinos. As orientações são direcionadas a moradores de áreas urbanas e rurais.
Entre as recomendações estão: manter cães de grande porte no terreno, evitar andar sozinho ou permanecer agachado, não se aproximar do animal e prender os animais durante a noite. Para rebanhos e pastos menores, recomenda-se a instalação de cercas elétricas.
Na semana passada, uma onça-parda fêmea, jovem, com 22 kg, foi resgatada em Formosa do Oeste. O Corpo de Bombeiros foi acionado pelos moradores, e o trabalho contou com o apoio da equipe do serviço de atendimento a animais silvestres exóticos de Palotina, do Instituto Nobre Terra, do Zoológico de Cascavel e da Proteção Animal de Toledo.
A onça passou por exames clínicos, coleta de sangue, recebeu um microchip para identificação e monitoramento e, depois, foi solta em uma área de mata.
Mas por que esses animais aparecem fora de seu habitat natural? Segundo o médico-veterinário Rodrigo Beca Ribeiro, os avistamentos estão mais frequentes devido à existência de várias áreas de reservas, que contribuem para a manutenção da espécie, e aos corredores de biodiversidade.
De acordo com o censo binacional Brasil-Argentina, existem, no Corredor Verde, mais de 84 onças-pintadas, número inferior ao registrado em 2022. Há três anos, eram 93 animais.
No Parque Nacional do Iguaçu, a média é de 23 onças-pintadas, mas 27 indivíduos diferentes foram fotografados em três meses de amostragem, dois a mais que em 2022.
Caso você desconfie ter visto um grande felino, a orientação é avisar o IAT pelo telefone (41) 99554-0553. O contato também pode ser feito pelo site iat.pr.gov.br.
Confira mais detalhes no vídeo:
Reportagem de Patrícia Cabral | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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