Foto: Reprodução/ Governo do Distrito Federal
O Jardim Zoológico de Brasília continuará interditado por tempo indeterminado após uma nova suspeita de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP).
O local está fechado há 15 dias, desde que duas aves — um pombo e um irerê, uma espécie de pato — foram encontradas mortas nas dependências do zoo.
Havia previsão de reabertura para esta sexta-feira (13). Contudo, após a confirmação da suspeita de mais um caso de gripe aviária (H5N1), o zoológico permanecerá interditado.
"O local continuará interditado de forma preventiva até a conclusão da nova investigação sanitária", informou a administração do zoo.
A decisão foi tomada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), em conjunto com o Ministério da Agricultura e Pecuária e com a Fundação Jardim Zoológico de Brasília.
A nova medida foi adotada após a suspeita de que um emu — ave de origem australiana que faz parte do plantel do zoo — apresentava sintomas neurológicos e evolução clínica compatível com a doença. A equipe técnica optou por realizar a eutanásia do animal e coletar amostras para exames laboratoriais.
As amostras foram encaminhadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), em Campinas (SP), referência nacional na análise da influenza aviária.
Em nota, o zoológico afirmou que a interdição do espaço visa proteger a saúde dos animais, dos trabalhadores e dos visitantes, além de evitar possíveis focos de disseminação da doença no Distrito Federal.
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