Imagem: [Public domain], via Wikimedia Commons
Há 28 anos, em 4 de fevereiro de 1997, o Brasil perdeu uma de suas vozes mais incisivas e polêmicas: Paulo Francis. Nascido Franz Paul Trannin da Matta Heilborn, em 2 de setembro de 1930, no Rio de Janeiro, ele se destacou como jornalista, crítico de teatro e escritor, deixando uma marca indelével na cultura e na política brasileira.
Iniciando sua carreira como crítico teatral no "Diário Carioca" entre 1957 e 1963, Francis rapidamente se destacou por suas análises afiadas e opiniões contundentes. Posteriormente, atuou como colunista político no jornal "Última Hora", onde inicialmente alinhou-se ao esquerdismo trabalhista de Leonel Brizola. Durante o regime militar, colaborou com veículos como "O Pasquim" e "Tribuna da Imprensa", enfrentando prisões e censuras devido às suas posições críticas ao governo. Em 1971, optou pelo exílio em Nova York, onde continuou sua carreira jornalística, escrevendo para diversos veículos brasileiros.
Ao longo dos anos, Francis passou por uma transformação ideológica, distanciando-se da esquerda e tornando-se um crítico feroz do governo José Sarney e do Partido dos Trabalhadores. Sua atuação como comentarista na Rede Globo e no programa "Manhattan Connection" consolidou sua reputação como um polemista de primeira linha, conhecido por suas análises mordazes e estilo inconfundível.
As 20 Frases Mais Marcantes de Paulo Francis
Para homenagear sua memória, selecionamos 20 de suas frases mais emblemáticas:
Paulo Francis permanece como uma das figuras mais icônicas do jornalismo brasileiro, lembrado tanto por sua inteligência afiada quanto por sua implacável visão crítica da sociedade.
Catve
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