Sob críticas da bancada de oposição, o projeto foi aprovado em duas sessões realizadas nesta segunda-feira (19). Na sequência, a matéria foi encaminhada para análise da Comissão de Constituição e Justiça de cinco emendas adicionadas ao texto original.
Uma destas emendas pretende garantir a transparência e debates com a realização das audiências públicas durante a fase de estudos. Outra emenda prevê a manutenção dos atuais contratos do terminal de cargas.
Após pedido de vistas do deputado Arilson Chiorato, uma nova reunião da Comissão será realizada nesta terça-feira (20), antes que a matéria volte à discussão em plenário. Estão previstas a terceira discussão da matéria e também votação da redação final do texto.
Caso haja aprovação, o projeto será remetido para sanção do governador. Após isso, o Estado deve contratar um estudo para apontar o melhor modelo de desestatização. Todo o processo deve demorar um ano e meio.
Na manhã desta segunda-feira (19), uma reunião entre o Poder Público e representantes do setor produtivo debateu o projeto. Um dos principais pontos de discussão é em relação à ligação da Ferroeste com o trecho de malha ferroviária entre Guarapuava a Paranaguá. Este obstáculo logístico impede que o número de toneladas de grãos transportados pela ferrovia seja maior.
De acordo com o Governo do Estado, a Ferroeste fechou 2023 com um prejuízo acumulado de R$ 172 milhões, o que limita investimentos necessários para a modernização da empresa.
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