Pesquisadores darão iniciam o censo das onças-pintadas por terra, água e ar

Os pesquisadores argentinos e brasileiros darão início, na próxima semana, ao Censo das Onças-Pintadas 2024. O levantamento é feito a cada dois anos e ocorre no Corredor Verde do Brasil e Argentina.

O Proyecto Yaguareté, da Argentina, e o Projeto Onças do Iguaçu, do Brasil, coordenam as atividades com o apoio de instituições parceiras. Esse será o décimo terceiro censo de grande escala que será realizado para avaliar a população de onças-pintadas dessa região, que é monitorada desde 2003.

O último censo, realizado em 2022 estimou que existem entre 73 e 122 onças-pintadas no Corredor Verde como um todo, e entre 19 e 33 indivíduos do lado brasileiro, no Parque Nacional do Iguaçu. 

De 2005 a 2018, os resultados indicaram um aumento da população, sendo que nos últimos censos de 2020 e 2022 houve uma indicativa de estabilidade da população.

Nos próximos três meses, serão instaladas mais de 250 estações de monitoramento com armadilhas fotográficas na floresta, cobrindo mais de 500 mil hectares de habitat de onças-pintadas nos dois países. No Brasil serão 84 pontos de monitoramento, 10% a mais que em 2022.

"Onde Tem Onça Tem Vida": Esse é o lema dos censos. Como predador de topo de cadeia, a onça-pintada é um excelente indicador da qualidade do ambiente.

O Projeto Onças do Iguaçu

O Projeto Onças do Iguaçu é um projeto institucional do ICMBio, desenvolvido em parceria entre o Parque Nacional do Iguaçu e o Instituto Pró Carnívoros, e tem como parceiros executores o CENAP/ICMBio e WWF Brasil.

Em 2024, os principais patrocinadores do projeto são: WWF Brasil (principal patrocinador), Instituto Conhecer para Conservar, Urbia + Cataratas, Marco das 3 Fronteiras, Fundação Beauval Nature, Ron Magill Conservation Endowment, Helisul Aviação, Macuco Safari, Log Nature, Visit Iguaçu, CCR Aeroportos, Foz Eco Park, Belmond Hotel das Cataratas e The Owsley Brown II Family Foundation.

O Proyecto Yaguareté

O Projeto Yaguareté é um programa de pesquisa e conservação da Associação Civil Centro de Investigaciones del Bosque Atlántico (CeIBA), liderado por pesquisadores do CONICET. Seu principal objetivo é a conservação da espécie e dos ambientes em que ela habita no Norte da Argentina e em países vizinhos.

Assessoria