Sabrina Bittencourt, ativista social que esteve à frente das denúncias contra o médium João de Deus, morreu em Barcelona, na Espanha, onde vivia, na noite de sábado (2).
O filho dela, Gabriel Bau, expressou os sentimentos pelas redes sociais.
Segundo ele, a mãe havia lhe dito que após a morte de Marielle, ela seria a próxima. "Filho, a próxima sou eu, mas estaremos presentes".
Gabriel diz que todos seguirão por ela. "Ela não queria ser morta pelas quadrilhas nem pelo câncer. Minha mãe lutou até o final, ela não desistiu. Elá só se libertou do inferno que estava vivendo. Eu preciso ser forte pelos meus irmãos. Eu sou o filho de Sabrina Bittencourt e somos imparáveis!", desabafa.
Sabrina esteve à frente da criação do movimento Coame (Combate ao Abuso no Meio Espiritual). O filho Gabriel destaca que a mãe fez centenas de vídeos com todas as instruções e provas.
Segundo nota divulgada nas redes sociais pelo grupo Vítimas Unidas, que apoia mulheres vítimas de abusos sexuais e do qual Sabrina colaborava, a ativista cometeu suicídio. "A luta de Sabrina jamais será esquecida e continuaremos, com a mesma garra, defendendo as minorias, principalmente as mulheres que são vítimas diárias do machismo", diz a nota assinada pela presidente do grupo, Maria do Carmo Santos, e pela fundadora, Vana Lopes.
Sabrina Bittencourt deixa três filhos.
Redação com Agência Brasil
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