Familiares lamentam a morte de cascavelenses com a Chapecoense

A diretoria da Associação Chapecoense de Futebol divulgou nesta segunda-feira (29) que dois médicos de Chapecó embarcarão para a Colômbia, para ajudar na identificação dos corpos das 76 vítimas fatais do acidente aéreo. A intenção é liberar os corpos até quinta-feira (02). Já as autoridades colombianas acreditam que o trabalho seja concluído em três dias, ou seja, até a próxima sexta-feira (03). 60 corpos já foram transferidos de helicóptero a Medellin, entre eles do técnico Caio Júnior e do sobrinho dele, Eduardo de Castro Filho, o Duca. O velório está confirmado para ser coletivo e será na Arena Condá, em Chapecó. O filho de Caio Júnior, Matheus Saroli, só não estava no voo com o time porque esqueceu o passaporte. Ele usou as redes sociais para repassar essa informação. Pela manhã, as informações eram desencontradas, o que aumentou a angústia das famílias em Cascavel. No Bairro Cancelli, reside o Chico Sarolli, desportista conhecido em Cascavel e irmão de Caio Júnior. Muito abalado, ele não quer falar com a imprensa. A família também disse que não irá mais se pronunciar, visto que as informações que eles têm são as repassadas pela imprensa. Uma irmã de Caio Júnior, que reside em Cascavel, está se dirigindo a Curitiba, onde mora boa parte da família. Lá é que será decido o sepultamento. O desejo de alguns familiares é sepulta-lo na cidade, junto ao túmulo do pai, falecido a 26 anos e enterrado no Cemitério Central de Cascavel. Luiz Carlos Sarolli, cascavelense de nascimento, cidadão do mundo. Vivia ao lado do sobrinho o melhor momento como treinador ao levar o até então desconhecido time catarinense a decisão da Copa Sul-Americana de Futebol 2016. O primeiro jogo contra o Nacional estava previsto para está quarta-feira (30).

Jornal da Catve 2ª Edição