Política

Centre Pompidou Paraná será integrado à Mata Atlântica em Foz do Iguaçu

Obra valoriza materiais locais e técnicas inovadoras, conectando arte, educação e natureza


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Foto divulgação

Uma proposta arquitetônica que transforma o Centre Pompidou Paraná em um espaço vivo, integrado à Mata Atlântica e aberto à comunidade foi apresentada nesta sexta-feira (5), em Foz do Iguaçu. O projeto é assinado pelo arquiteto paraguaio Solano Benítez e contou com a presença do governador Carlos Massa Ratinho Junior e do presidente do Centre Pompidou, Laurent Le Bon.

O governador destacou a importância cultural e econômica da iniciativa, que une arte, educação, turismo e desenvolvimento regional. Durante o evento, Ratinho Junior participou de uma oficina com alunos da rede estadual e municipal, em que foram produzidos os primeiros tijolos com a terra do terreno onde o museu será construído. A atividade simbolizou o conceito do evento "Do tijolo ao museu", antecipando a futura convivência entre a população e a instituição cultural.

"Queríamos colocar Foz do Iguaçu na rota mundial do turismo de museus, além das Cataratas do Iguaçu. A relação entre Brasil e França completa 200 anos e só é constituída com confiança. Por isso, agradeço ao Centre Pompidou por acreditar no Paraná e permitir um projeto que transforma a cultura brasileira e coloca o Estado na rota mundial da arte", afirmou Ratinho Junior.

Para o arquiteto Solano Benítez, o museu será mais que um espaço de exposições. "Este será um local para universalizar a arte e a cultura, onde crianças que colocaram a mão no barro poderão visitar, aprender e até expor seus trabalhos", disse.

O presidente do Centre Pompidou, Laurent Le Bon, celebrou a instalação de um satélite da instituição no Brasil. "Tudo isso nasceu porque alguém sonhou, e é raro encontrar políticos que realizam seus sonhos. Só nos resta aplaudir todos que estão tornando este projeto realidade", destacou.

O projeto valoriza materiais simples, como o tijolo produzido com a terra vermelha da cidade, ressignificado por técnicas construtivas inovadoras que unem tradição e modernidade. O museu terá módulos de alvenaria e concreto armado, grandes salões flexíveis, áreas de convivência e um ponto central de observação e encontro.

A concepção privilegia ventilação natural, sombreamento e integração com a floresta vizinha ao Parque Nacional do Iguaçu, incorporando a mata ao espaço e dissolvendo as fronteiras entre interior e exterior.

"Este museu será instalado no início de uma reserva florestal, o que tem um significado forte. Precisamos estabelecer novas formas de encontro entre a natureza e nossa maneira de habitar o mundo", disse Benítez.

O arquiteto ainda reforçou o compromisso com o uso de materiais locais. "Desejamos que a maior parte da obra venha da própria terra daqui. Isso significa que o museu será construído com o mesmo material que qualquer morador pode usar para levantar sua casa", concluiu.







assessoria

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