foto STF
A Polícia Federal indiciou uma paranaense que teria feito ataques verbais ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino durante um voo de São Luís para Brasília, na tarde de segunda-feira (1º). Segundo a corporação, ela vai responder por injúria qualificada e incitação ao crime.
A passageira foi identificada como Maria Shirlei Piontkievicz, enfermeira e servidora da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná. Lotada em um hospital de Curitiba, ela estava em São Luís em viagem de turismo com um grupo de 16 pessoas. Ao desembarcar em Brasília, foi conduzida por agentes da Polícia Federal para prestar esclarecimentos e assinou um termo circunstanciado de ocorrência. O conteúdo do depoimento permanece sob sigilo.
Em nota, a assessoria de Flávio Dino relatou que o ministro estava sentado e trabalhando, de cabeça baixa, aguardando a decolagem, quando a mulher entrou no avião "aos gritos" e iniciou uma série de agressões verbais. Segundo o texto, ela dizia frases como "não respeito essa espécie de gente" e "o avião está contaminado".
Ainda de acordo com a assessoria, a paranaense tentou se aproximar do assento de Dino, mas foi contida por um segurança. "A passageira também gritava frases como ‘o Dino está aqui’, apontando para o ministro, em clara tentativa de incitar uma espécie de rebelião a bordo", diz a nota. A situação só foi controlada após intervenção da chefe de cabine.
Um agente da PF no aeroporto de São Luís foi acionado e repassou a ocorrência para a superintendência de Brasília. A assessoria do ministro classificou as agressões como "inaceitáveis, ainda mais no interior de um avião, por atrapalhar outros passageiros e colocar em risco a operação do voo, que é um serviço essencial".
Íntegra da nota da assessoria de Dino
"A assessoria informa que o Ministro Flávio Dino estava sentado e trabalhando, de cabeça baixa, aguardando a decolagem do voo São Luís — Brasília na tarde desta segunda-feira (1), quando uma mulher, aos gritos, embarcou e iniciou uma série de agressões contra o Ministro. A passageira em questão gritava que "não respeita essa espécie de gente" e que o "avião estava contaminado". A mulher tentou avançar em direção ao local de assento do ministro, sendo contida pela intervenção de um segurança, que se colocou entre ambos. Ressalte-se que a passageira também gritava frases como "o Dino está aqui", apontando para o ministro, em clara tentativa de incitar uma espécie de rebelião a bordo. A mulher somente cessou sua conduta após ser advertida pela Aeromoça Chefe de Cabine. Um agente da Polícia Federal lotado no aeroporto de São Luís foi acionado, adentrou o avião e informou à segurança do ministro que iria comunicar à superintendência de Brasília. A assessoria do Ministro Flávio Dino lamenta o ocorrido e informa que todas as medidas cabíveis foram adotadas pelas autoridades competentes. Agressões físicas e verbais, ainda mais no interior de um avião, são inaceitáveis, inclusive por atrapalhar outros passageiros e colocar em risco a operação do próprio voo, que é um serviço essencial."
Redação Catve.com
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