Foto divulgação
Analisando os últimos acontecimentos nos meios políticos de Cascavel, a situação começa a ficar clara. Com a possível nomeação de Simone Soares, ex-presidente da Transitar no governo de Paranhos, na assessoria do Presidente da Câmara Municipal de Cascavel, Tiago Almeida — até então pré-candidato a deputado estadual — dá sinais de que algo está sendo trabalhado para que ele se torne, no ano que vem, um "cabo eleitoral" de peso na campanha do ex-prefeito.
Novo pupilo
A possível nomeação de Simone na Câmara mostra que a articulação de Paranhos continua forte tanto no Executivo quanto no Legislativo. Até o final do ano passado, o vereador Alécio Espínola era considerado o "pupilo" de Paranhos no Legislativo. O ex-prefeito aproveitava a presidência de Alécio para reforçar parcerias e declarações públicas. No entanto, ao deixar o cargo de presidente, Alécio foi substituído por Tiago Almeida.
Fiel escudeiro
Por diversas vezes, Alécio Espínola mostrou sinais de que deixaria de ser o pupilo de Paranhos. Isso se repetiu nas escolhas de candidatos a vice-prefeito: em 2020 e novamente em 2024, quando não foi escolhido para concorrer. A presidência da Câmara também não se concretizou para ele. Agora, com as eleições do ano que vem se aproximando, Paranhos posiciona aliados em cargos estratégicos para fortalecer sua influência. Simone na Câmara, Tales Riedi na Casa Civil e Mozzart Piccoli na Comunicação são apenas alguns exemplos.
MDB no governo Renato?
Apesar da nomeação de Mozzart Piccoli como novo Secretário de Comunicação, rumores de que o MDB estaria entrando no governo Renato Silva não procedem. Embora indicado pelo deputado estadual Batatinha, Mozzart jamais foi filiado a partido político e é reconhecido pelo perfil técnico na função. A articulação política de fato segue nas mãos de Paranhos.
Abandonado?
O ex-vereador e suplente de deputado estadual Rômulo Quintino voltou a aparecer no cenário político nas últimas semanas. Após ser deixado de lado pelo PL depois das eleições passadas — sem receber a função prometida em troca de apoio a Renato Silva —, Rômulo pode, agora, assumir a Superintendência da ACESC. Isso significaria mais um aliado de Renato sendo deslocado no tabuleiro político, no caso Beto Guilherme.
Na Cohavel?
Se Rômulo aceitar a ACESC, os rumores indicam que a Administração poderia oferecer a Presidência da COHAVEL como compensação. Ele sempre esteve ao lado de Renato Silva, defendendo sua candidatura a prefeito, enquanto outros apenas fingiam apoio. Muitos chegaram a se aproximar da campanha de Márcio Pacheco antes e durante o período eleitoral.
texto Luiz Nardelli
** Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a equipe Portal CATVE.com pelo WhatsApp (45) 99982-0352 ou entre em contato pelo (45) 3301-2642