Câmara de Cascavel debate redução do prazo para exumação de cadáveres

Durante a sessão da Câmara de Vereadores de Cascavel, na manhã desta segunda-feira (2), o prazo para exumação de cadáveres foi um dos temas discutidos. O projeto gerou debate, pois também aborda os terrenos gratuitos fornecidos pelo município no Cemitério Jardim da Saudade.

Segundo o superintendente da Acesc, Beto Guilherme, a redução do prazo mínimo de exumação de cinco para três anos visa melhorar os serviços funerários. De acordo com a Acesc, cerca de 20% das pessoas que recebem sepultamento gratuito depois procuram a exumação.

"No Brasil, a permissão para exumação de corpo é a partir do terceiro ano depois de falecido. Já também nas grandes cidades, como Curitiba e Londrina, a exumação também é autorizada a partir do terceiro ano. E nós vemos também essa necessidade aqui em Cascavel, de colocarmos esse prazo, em virtude de que aqui nós temos também esse funeral isento, que é feito todo o sepultamento lá no Jardim da Saudade, no cemitério do Guarujá", explicou Beto Guilherme.

Ele afirmou ainda que quem tem jazigos particulares e precisa de espaço após um falecimento pode fazer a exumação a partir do terceiro ano. Por mês, cerca de 35 funerais gratuitos são realizados em Cascavel, ultrapassando 400 por ano.

O investimento da Acesc é de aproximadamente R$ 100 mil mensais, incluindo isenção de taxas, urna funerária, translado e aluguel de capela mortuária.

Além desse tema, na sessão foi aprovado projeto do presidente da Câmara, vereador Tiago Almeida, que prevê benefícios para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A expectativa maior estava na apresentação da sindicância interna da prefeitura sobre um caso de abuso sexual em um Cmei, mas o assunto não foi tratado e a sindicância ainda não foi entregue.

Confira os detalhes no vídeo acima.

Reportagem Deivid Souza | CATVE