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Segundo dados atualizados do Lacen (Laboratório Central do Estado), a taxa de detecção do vírus, que era de 21,24% há duas semanas, reduziu para 12,47%. Mas esse recuo não significa diminuição na ocupação de leitos porque a circulação de outros vírus ficou mais frequente.
Segundo a Sesa (Secretaria da Saúde), quase 30% das análises das amostras colhidas pelo Lacen relacionadas a resfriados e outras doenças respiratórias apresentaram aumento: 20% maior que nos últimos sete dias.
No mês passado, o governo do estado abriu 77 novos leitos no Paraná para atender à alta demanda de casos respiratórios graves. Na região Oeste, foram 38. Doze novos leitos, por exemplo, foram abertos no hospital Bom Jesus, em Toledo.
No Hospital de Retaguarda, em Cascavel, oito leitos de UTI foram ativados, ampliando a capacidade de 10 para 18 e, mesmo com a diminuição dos casos de influenza, eles continuam sendo utilizados.
Segundo a 10ª Regional de Saúde, 5% da ocupação dos leitos na Macrorregião Oeste são de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).
Esse recuo no número de casos de influenza é atribuído principalmente à adesão da população à vacinação contra a gripe. Em Cascavel, a cobertura vacinal total até agora, incluindo grupos prioritários e público geral, chegou a 49,47. A grande preocupação é com a imunização das crianças, que tem 44,71%, e dos idosos, que registra 54,25%.
Confira os detalhes no vídeo acima:
Reportagem de Patrícia Cabral | JC
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