Cascavel recebeu nesta semana 878 novas doses da vacina contra a Covid-19. São 500 doses para crianças menores de 5 anos, 72 doses pediátricas para o público de 6 a 11 anos que integra grupos prioritários e 306 doses para pessoas acima de 12 anos.
A coordenadora do Programa de Imunização do município, Ana Carolina Rossin, explica:
"Crianças entre 6 meses e menores de 5 anos, todas nessa faixa etária, devem receber a vacina. Acima de 5 anos, a aplicação é recomendada para grupos prioritários, como pessoas com comorbidades, idosos, gestantes e trabalhadores da saúde. É a dose de reforço para proteção contra a Covid-19."
As doses para menores de 5 anos e acima de 12 anos estão sendo distribuídas para todas as unidades de saúde. Já as de 6 a 11 anos estão disponíveis apenas nas unidades de referência dos bairros Canceli, Nova Cidade, Neva, Los Angeles e Santa Cruz. Segundo a coordenadora, a quantidade para esse público é menor devido à baixa demanda. A previsão é que o estoque dure cerca de 15 dias.
Nos últimos meses, algumas unidades chegaram a ficar sem doses por até quatro dias, mas a vacina permaneceu disponível nos pontos de referência. "A população é orientada a procurar a unidade mais próxima que tenha a vacina disponível", acrescenta Rossin.
A coordenadora reforça que a imunização é segura e necessária:
"A vacina recebida pelo Ministério da Saúde é eficaz e salva vidas. Já passou por todos os estudos e evita as formas graves da doença, por isso a importância de vacinar os grupos de risco."
Em 2022, a vacina contra a Covid-19 passou a fazer parte do calendário nacional de imunização. No norte do Paraná, em Faxinal, um casal foi obrigado pela Justiça a regularizar a vacinação dos cinco filhos em cinco dias, após o Ministério Público constatar que as crianças estavam com doses atrasadas, e o bebê mais novo, de cinco meses, não havia recebido nenhuma vacina.
O promotor de Justiça Gabriel Thomaz da Silva comentou a decisão:
"Foi esclarecido a nós que os pais não iriam dar continuidade à vacinação por questões ideológicas, sem nenhuma contraindicação médica. Com essa decisão, haverá a regularização vacinal desses menores, que sairão da situação de risco. Espera-se que os pais cumpram a determinação para que não seja necessário aplicar medidas mais graves previstas na lei."
Confira detalhes no vídeo acima:
Reportagem de Diego Hellstrom | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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