Seria sim uma classificação heroica. Apesar de ter começado bem a Liga Nacional de Futsal, o Esporte Futuro sofreu com algumas baixas no meio do calendário e isso atrapalhou o desempenho da equipe, especialmente com a saída do técnico Luciano Bonfim que foi comandar o Pato Futsal. Vencer o Atlântico não seria uma tarefa fácil, até porque só Praia e Pato conseguiram fazer isso na primeira fase. O Porco vencia até os 19:45 do segundo tempo, quando sofreu o empate. Igualdade que em outras condições não seria ruim, mas como o time precisa vencer, não perder para o líder não adiantou de nada.
Nessa conversa com a equipe da CATVE depois do jogo, o Gestor do Projeto Esporte Futuro, que começou em Marechal Cândido Rondon e no ano passado migrou para Toledo, confirmou que, com investimento mínimo para ter um futsal de ponta, no ano que vem a cidade pode perder a elite do futsal brasileiro.
A redução de receitas, de patrocínio e renda nas partidas, tendo que abrir alguns jogos ao público para ter apoio do torcedor, obrigou o projeto a repensar o futuro, negociando, em estágio bem avançado, o aluguel da vaga para a ACEL Chopinzinho, que quer participar da Liga Nacional de Futsal no ano que vem.
Seguir na Liga Nacional de Futsal nesse momento é uma possibilidade remota, a não ser que novos investimentos surjam com a promessa de ajudar o Esporte Futuro. Sobre a participação na Série Ouro do ano que vem ainda é uma incógnita. Algumas cidades entraram em contato para levar o Esporte Futuro, fazendo parcerias para jogar a elite do Estadual: Santa Helena, Laranjeiras do Sul, que não quis seguir o Operário em 2025, são alguns exemplos. Com uma avaliação positiva sobre a participação na Liga Nacional de Futsal, ainda resta par ao Esporte Futuro a esperança de uma a sequência da Série Ouro. Nas quartas de final vai encarar o Umuarama.
Deivid Souza / Hora do Esporte
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