Conversa com sorriso no rosto. Nada de cara fechada. Alegria espontânea. Até o técnico Tcheco se sentiu mais à vontade para fazer embaixadinhas e mostrar que ainda tem muita intimidade com a bola. Que saudade de ver essa habilidade toda em campo. Tcheco jogava muito.
E assim foi a semana de preparação do FC Cascavel para o compromisso com o Monte Azul, em São Paulo, pela quinta rodada da Série D, neste sábado (17), às 15h.
O grupo estava precisando de um ambiente leve para o jogo inédito com a equipe paulista. O FC Cascavel tem no elenco um jogador que conhece bem o adversário. Jonathan Flores jogou no Monte Azul antes de vir para a Serpente.
Tcheco montou uma estratégia de jogo depois de analisar o Monte Azul e reuniu o grupo algumas vezes para detalhar o adversário.
Autor do primeiro gol na vitória por 2 a 0 contra a Inter de Limeira, o jeito do Monte Azul pode favorecer o atacante Luís Araújo, que tem o drible como uma de suas principais características.
Tem Luís Araújo, mas não tem Josiel. Ele também poderia se encaixar bem nesse duelo no interior de São Paulo, mas foi expulso contra a Inter de Limeira e desfalca o time.
Tcheco tem duas opções para substituir o atacante. E se pensa defensivamente, o FC Cascavel também conta com uma boa atuação do goleiro Passarelli. Ele ganhou a chance de ser titular do time pela primeira vez contra a Inter de Limeira. Não foi tão exigido, mas, nas vezes que precisou, apareceu bem. Ele também conhece o futebol paulista.
Foram oito anos no Guarani e passagens por Marília, Rio Claro e na própria Inter de Limeira. Ainda sobre o gol do FC Cascavel, Jean Carlos foi reintegrado ao elenco. Estava treinando separado e existia uma grande possibilidade de desligamento do goleiro. Não aconteceu e ele foi relacionado na última partida, estando novamente no grupo que viajou para São Paulo.
O Monte Azul é o único time que não venceu ainda no Grupo A7. São três empates e uma derrota.
O desejo do FC Cascavel é pontuar fora de casa, independente se empate ou vitória. Claro que a segunda opção seria melhor ainda, nem que o desempenho fique em segundo plano.
Deivid Souza / Hora do Esporte