Em meio a tantas situações que acontecem na política partidária, eis que nelas surge quem realmente tem o caráter voltado à população. Na maioria das vezes, o discurso teórico é uma coisa, mas, na prática, alguns voltam à velha frase: "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço".
E, nesse diapasão, vamos conhecendo o caráter daqueles que se elegem com uma lábia fácil e se alinham ao PODER daqueles que comandam os partidos — ou até mesmo abrem mão da dignidade que pareciam possuir.
OCASIÃO
"A ocasião faz com que as pessoas mostrem sua face ao cidadão."
O que isso significa? Que a oportunidade ou a situação é o que leva alguém a tomar certas atitudes — como aceitar pressões daqueles que detêm o PODER, seja no grupo partidário ou na administração pública de um Município, Estado ou da Federação.
ROUBANDO A DIGNIDADE
Quem nunca viu ou ouviu falar de um político que, na plenitude de sua arrogância, impõe aos que ocupam cargos menores no partido a missão de "salvar" uma situação em que a única prejudicada é a comunidade?
O ENTERRO DO COVEIRO
O coveiro de um cemitério passa a vida prestando favores a familiares de pessoas que nunca conheceu. Passa os dias de trabalho cavando, cavando, para proporcionar dignidade àqueles que ali serão sepultados.
Mas, quando chega a sua hora de partir para outro plano, não consegue cavar a própria morada eterna.
Assim estão muitos políticos de menor expressão: passam a vida fazendo o bem à comunidade, enaltecendo aqueles que são os mandatários — seja das siglas partidárias, seja do poder político municipal, estadual ou federal —, esperando que sua hora de mandar chegue. Mas ela pode não chegar...
A CPI DA DISCÓRDIA?
Rumores sobre a CPI em Cascavel, que visa apurar possíveis negligências administrativas no caso de assédio sexual ocorrido em um CMEI em 2019, vêm tomando rumos inacreditáveis.
Há interferências externas — de pessoas que nada têm a ver com o caso — e até mesmo de políticos partidários de "alto coturno" do Município e do Estado. É o clássico "quem pode mais chora menos" no FURDÚNCIO LOCAL.
Membros partidários interferem no mandato de vereadores, que deveriam ser base de sustentação do governo, mas acabam se apequenando e se "esquecem" do papel que deveriam exercer: apoiar a investigação e apontar as falhas desde o início do processo.
O FIM POLÍTICO
Quem conhece os bastidores da política partidária sabe: será o fim político para alguns que cederem à pressão. As futuras urnas não perdoarão aqueles que fraquejam na hora da decisão.
O "faz de conta" de que se é representante da população cairá por terra. E sua carreira política terminará nas próximas eleições.
Esperamos os próximos capítulos para descobrir quem é quem. Quem terá o direito de "entrar na fila do pão" amanhã? Só o tempo dirá.
Mas uma certeza já temos: dos 21 vereadores, 2/3 — ou seja, 14 —, até o momento, já se posicionam como mandatos dos "caciques". E assim caminha a política local... e a mediocridade!
ASSINATURAS PARA A CPI
Comentários desta quinta-feira indicam que 7 assinaturas estão "QUASE" garantidas. São elas, dos vereadores:
Há espaço para mais assinaturas. Não é mesmo, senhores vereadores?
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