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O dia que a 'Base' da Câmara virou água


Em Cascavel pós-eleição o "desmanche" da suposta base de governo no legislativo que parecia existir até então, não se sustenta como tal. Com nove vereadores reeleitos dos 21 existentes, as votações do momento em projetos do governo municipal, parecem longe do que demonstravam antes do pleito eleitoral. REELEITOS Dos nove vereadores reeleitos, Rômulo Quintino (PSC), Madril (PSC), Pedro Sampaio (PSC) Mazutti (PSC), Alécio Espinola (PSC), Cabral (PL), Celso Dal Molin (PL), Valdecir Alcântara (PATRIOTA) e Serginho Ribeiro (PDT), apenas dois pode-se dizer que não pertenciam a base de governo. Alcântara que deixou de ser base, logo após a mudança de partido em março, e Serginho Ribeiro, que se elegeu na oposição (time de Pacheco) na eleição de 2016. COMPLIANCE O projeto anticorrupção que leva o nome americanizado de 'Compliance', foi aprovado na Câmara. Este projeto se arrasta há pelo menos oito meses no Legislativo. Pois bem, aprovado foi encaminhado ao executivo para sanção, mais foi vetado. O veto foi apreciado na segunda-feira (14) pelos mesmos vereadores que aprovaram. Em sua votação, foi derrubado o veto do Executivo, porém o que mais chamou atenção, não foi a derrubada do veto, e sim, a base de governo não ter sustentado o que o Executivo indicou. APENAS PARECIA O que parecia ser uma votação nas mesmas características de outras passadas, votar de acordo com o que indicava o executivo, não se confirmou. Dos 18 presentes na sessão, três deles, Rômulo, Carlinhos e Pedro Sampaio, não compareceram. Os três ausentes pertencem ao PSC, partido do prefeito. Mesmo assim, o veto não seria derrubado, caso Celso Dal Molin (PL) e Madril (PSC), tivessem votado a favor do veto. Mas não foi o que aconteceu, os dois, votaram contra o veto. Com várias explicações sobre o por que votaram contra. Mas parece que não convenceu os Gestores do Executivo. O QUE MUDOU? Baseado nesta prerrogativa de não votar neste fim de "feira" da Câmara Municipal de Cascavel, já se pode desenhar como será a base de governo no próximo mandato. Quem era, poderá não ser mais, quem não era, poderá ser. Mais uma coisa é certa neste momento entre Câmara e Prefeitura, nem tudo que brilhava no passado com base, indicativos são de que não brilharão no futuro. MESA DIRETORA Ainda indefinida a formação da Mesa Diretora para o próximo mandato. Acontecem costuras aqui e acolá, mas nada de uma resposta positiva, seja para o lado de Alécio Espínola ou Mazutti, os dois que ainda permanecem dispostos a disputar a presidência da Casa. POR FORA Neste contexto de ainda estar indefinido a formação da Mesa Diretora, já tem vereador eleito correndo por fora e se no final, tudo der errado aos dois que ora estão pleiteando a presidência, virarem o candidato em uma possível formação de chapa de última hora e se tornar unamime, tanto para a situação como para a oposição. Como já aconteceu no passado em Cascavel, se isto voltar acontecer, e tem gente apostando nisso no momento, seria o repeteco de 2013. Na ocasião, caiu no colo de Pacheco a presidência. Lembram do episódio? FUI !!! "Um cavalo de raça bem treinado, é a melhor opção para a disputa de uma corrida do gênero. Mas, pouco adianta se o cavalo viver preso a um tronco". Autor Antonio Francisco

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