Policial

Primeiro delegado do Caso Tayná presta depoimento

Advogado garante que investigação aponta para os 4 mesmos suspeitos


Imagem de Capa

O delegado Silvan Rodney Pereira, primeiro responsável pela investigação do Caso Tayná e que permaneceu preso por determinação do Ministério Público por mais de três meses, prestou depoimento na tarde desta terça-feira (3). De acordo com o advogado de Silvan, Marlos Dalledone, todos os outros investigados já foram ouvidos pelo atual delegado responsável pelo caso, e o depoimento de hoje servirá para esclarecer que os primeiros quatro suspeitos são realmente os responsáveis pela morte da menina Tayná Adriane da Silva, de 14 anos. "A investigação foi séria, sem falha ou tortura. A confissão é válida sim e toda prova que está sendo emitida aqui apontam para os quatro que foram presos anteriormente. Eu não tive acesso a todo o inquérito, mas um exercício de lógica nos leva a confirmação de que aquela conclusão é a correta", garantiu. Questionado sobre a possibilidade de um fato novo em relação ao caso aparecer, Dalledone garantiu ter a certeza de que todos os fatos que vierem a aparecer serão para confirmar a primeira investigação. "O doutor Silvan tem a certeza que toda a sua equipe fez um trabalho competente de investigação, então ele chega com a cabeça erguida para esclarecer os fatos", disse. Para o advogado não há como existir outro suspeito, uma vez que a autoria segundo todas as investigações apontam para os quatro. "Só se produzisse ou industrializasse um culpado. A autoria é certa e cai sobre os quatro acusados que estão protegidos por enquanto e seguramente estarão presos preventivamente em breve. A DH está fazendo um trabalho sério e ouvindo todos que participaram das investigações porque não há outro caminho a se chegar a não ser a que a delegacia do Alto Maracanã chegou", afirmou. Na entrada da delegacia, o delegado não quis falar com a imprensa e apenas disse que está lá para colaborar com os esclarecimentos sobre o caso. Caso Tayná desapareceu no dia 25 de junho e foi encontrada morta três dias depois, em um terreno baldio de Colombo, na região metropolitana de Curitiba. Antes mesmo que o corpo fosse localizado, o delegado Silvan já havia apresentado quatro funcionários de um parque de diversões da região como suspeitos do crime. Segundo o delegado, eles teriam confessado ter estuprado e matado Tayná. Alguns dias depois, a perícia concluiu que o sêmen encontrado nas roupas da menina não era de nenhum dos quatro acusados. Foi denunciada então a prática de tortura contra os suspeitos, que teria sido cometida pelos policiais da delegacia. Todos foram presos e os quatro suspeitos estão no programa de proteção à testemunha. Os policiais envolvidos na investigação do crime ficaram presos por determinação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do MP-PR por mais de três meses acusados de tortura contra os acusados.

Fonte: Portal Banda B

PUBLICIDADE

** Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a equipe Portal CATVE.com pelo WhatsApp (45) 99982-0352 ou entre em contato pelo (45) 3301-2642

Mais lidas de Policial
Últimas notícias de Policial