Imagem: Catve
Um homem utilizando uma tornozeleira eletrônica, que já foi julgado e condenado continua trabalhando como guarda civil Patrimonial em Cascavel.
As imagens mostram o condenado exercendo a função normalmente em um prédio público do municÃpio. Ele conversa com as pessoas, realiza atendimento, mas no pé, a tornozeleira eletrônica.
O homem, de 39 anos, era guarda patrimonial em Cascavel cedido para a extinta Cettrans e atuava no aeroporto da cidade como bombeiro aeródromo.
De acordo com documentos do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, ele viajou para DionÃsio Cerqueira um dia antes do crime. Ele e outras três pessoas armadas, invadiram a casa de um idoso de 83 anos, o algemaram, agrediram e prenderam em um quarto enquanto roubavam valores em reais e dólares. Depois do crime, o homem voltou a Cascavel.
Ele foi preso dia 30 de julho de 2021, com o auxÃlio da PolÃcia Civil do Paraná. Foi julgado e condenado a 11 anos 10 meses e 6 dias em regime fechado por agressão, roubo e formação de quadrilha.
Parte da pena foi cumprida na casa de Custódia de Curitiba. O homem já possuÃa antecedentes no estado da Bahia e quando voltou a Cascavel, retornou ao trabalho, mas agora em outro local público.
Apesar do ocorrido ter sido registrado na gestão de outro secretário de segurança, Pedro Fernandes acredita que houve falhas de Comunicação durante todo o processo. Por meio de requerimento, o Legislativo também questiona se a Secretaria de Segurança sabia da situação, se o condenado ainda integra o quadro de servidores e se algum processo administrativo foi aberto.
A medida da Secretaria de Segurança Pública de Cascavel será instaurar um processo administrativo para fazer com que o servidor deixe de exercer a função.
Redação Catve.com
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