O modelo de audiências de custódias e o uso das tornozeleira eletrônicas completou um ano em Londrina. Cerca de 1,3 mil pessoas detidas obtiveram este beneficio ao logo destes 12 meses.
Todas as prisões em flagrante feitas na cidade são encaminhadas às audiências de custódia. O juiz da Vara de Execuções Penais, Katsujo Nakadomari, disse que em média por mês, cerca de 110 presos são beneficiados, sendo que 60 seguem detidos e outros 50 recebem tornozeleira eletrônicas, com direito a cumprir em casa, pois existe o monitoramento. Até agora cerca 900 presos fazem parte deste sistema na cidade.
Muita gente não concorda com essa medida, pois muitos beneficiários já foram presos praticando algo ilÃcito, mesmo com o uso da tornozeleira. O juiz afirma que essa medida tem sido a melhor saÃda, para evitar a superlotação em cadeias e penitenciárias. O resulto é positivo, pois é baixo o Ãndice de reincidência.
Os detentos que recebem o equipamento são aqueles que têm garantia de que irão conseguir um trabalho e o juiz não acredita que o aumento no Ãndice de criminalidade é em virtude do beneficio.
Este pensamento não é mesmo daqueles que cuidam da segurança em Londrina. Para delegados e comandantes da PolÃcia Militar, existe falhas na lei, que beneficiam os presos.
Foram proferidas mais de 6,6 mil decisões no perÃodo de um ano em Londrina. Dos réus analisados, cerca 3,7 mil tiveram as prisões decretadas e 2830 receberam a liberdade assistida.
Jornal da Catve 2ª Edição
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