Policial

Lava Jato: para polícia, Palocci intermediava repasse de propinas

Ex-ministro foi preso e encaminhado à Curitiba durante a 35ª fase da operação


Imagem de Capa

O Ministério Público e a Polícia Federal deram detalhes sobre a 35° fase da Operação Lava Jato, chamada Omertá, durante coletiva nesta segunda-feira (26). Desde a manhã, policiais saíram as ruas em seis estados e no Distrito Federal para executar 45 ordens judiciais, sendo 27 mandados de busca e apreensão, 15 de condução coercitiva e três de prisão temporária. Entre os presos está o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil dos governos Lula e Dilma, Antonio Palocci. A 35° fase da operação visa negócios da Petrobras em conjunto com a Odebrecht. Segundo as investigações, Antonio Palocci era uma figura representativa que intermediava o repasse de propina, que no total, soma um montante de R$ 128 milhões. Desta quantia, 50% foram entregue em dinheiro vivo e a maioria foi destinada ao PT (Partido dos Trabalhadores). Há também um saldo de R$ 70 milhões que seriam entregues ao PT, mas as investigações ainda não apuraram o destino deste valor. Palocci teve contatos e influência dentro do esquema mesmo depois que saiu do governo. A operação foi batizada com o nome Omertá em referência a um código de honra da máfia italiana, que fazia um voto de silêncio diante de autoridades. Todos os presos e o material recolhido nas apreensões já estão na sede da Polícia Federal em Curitiba. Pressionado pelo vazamento da 35ª Operação Lava Jato, anunciada antecipadamente pelo ministro da Justiça, o delegado afirmou, logo no início da coletiva, que não houve repasse de informação da polícia para o ministério.

Redação Catve.com

PUBLICIDADE

** Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a equipe Portal CATVE.com pelo WhatsApp (45) 99982-0352 ou entre em contato pelo (45) 3301-2642

Mais lidas de Policial
Últimas notícias de Policial