Policial

Homem mata a família a facadas e marretadas, depois se joga de prédio

Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte de quatro pessoas em um condomínio


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O crime brutal chocou o país nesta segunda-feira (29). Todos os indícios levam a crer que Nabor Coutinho de Oliveira 43 anos, matou a família no condomínio Pedra de Itaúna, de classe média alta, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. De acordo com a perícia, o homem primeiro matou a esposa a facadas, Laís Khouri de 48 anos. Depois assassinou os filhos de 10 e 6 anos com marretadas. Após praticar os crimes, ele jogou os corpos das crianças do 18º andar e se jogou logo em seguida. Nabor também morreu. De acordo com as informações da polícia, a mulher foi esfaqueada enquanto dormia, informou o 31º Batalhão da Polícia Militar (Recreio dos Bandeirantes). Vizinhos relatam que ouviram muita gritaria no apartamento por volta das 6h30. Após matar a mulher, Oliveira usou uma marreta para assassinar os meninos. De acordo com funcionários do condomínio, a família era tranquila e não aparentava passar por dificuldades, gerando surpresa e comoção. Ao chegar ao apartamento, às equipes da Divisão de Homicídios (DH) encontraram uma faca com sangue, que teria sido usada para matar Laís, e a rede de segurança da varanda cortada, por onde Nabor se jogou com os filhos. Carta fala em problemas financeiros Dentro do apartamento, a Polícia Civil encontrou uma carta que teria sido escrita por Nabor. No relato, ele demonstra desespero e preocupação com a situação financeira da família. Nela, são relatados problemas no trabalho e incertezas com relação ao plano de saúde. "Me preocupa muito deixar minha família na mão. Sempre coloquei eles à frente de tudo ante essa decisão arriscada para ganhar mais. Mas está claro para mim que está insustentável e não vou conseguir levar adiante. Não vamos ter mais renda e não vou ter como sustentar a família". A carta, encaminhada à perícia, mostra que o objetivo do autor era impedir o sofrimento dos familiares: "Sinto um desgosto profundo por ter falhado com tanta força, por deixar todos na mão mas, melhor acabar com tudo logo e evitar o sofrimento de todos".

Redação com Agência Brasil

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