Policial

Famílias pedem investigação sobre conduta de policial civil

De acordo com os pais, policial civil atraia crianças


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Moradores de um condomínio de Ponta Grossa procuraram a Polícia Militar neste sábado (28) para denunciar a conduta de um policial civil. As famílias informaram que o policial mantinha uma residência com vários atrativos para crianças que moram no condomínio. O caso envolve 12 crianças de 9 a 11 anos de idade. Segundo os pais, as crianças costumavam se reunir com frequência na casa do rapaz que, segundo os moradores do condomínio, não tinha residência fixa no local. O policial moraria com os pais em outra cidade e ficava no condomínio apenas alguns dias. De acordo com as famílias, a casa tinha mobília apenas na sala e um colchão inflável em um dos quartos. Os pais contam que as crianças eram atraídas para a residência pelo policial para jogar vídeo-game e também com a oferta de doces e refrigerantes em grande quantia. Os pais tomaram conhecimento do caso depois que uma das crianças chegou em casa com R$ 50. Questionado pelos pais sobre a origem do dinheiro, o menino de 10 anos de idade contou que havia ganho o valor do policial. Ouvido informalmente na delegacia, o policial teria afirmado que o dinheiro havia sido furtado pelo menino. Depois do primeiro indício, os próprios pais começaram a investigar o caso. A situação ganhou repercussão no sábado (28) e já no domingo (29) o local foi esvaziado pelo policial civil. De acordo com moradores, todos os pertences foram retirados da residência e o policial não voltou mais ao condomínio. O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria) vai investigar a conduta do policial civil. De acordo com a delegada Ana Paula Carvalho, responsável pelo órgão, o caso chegou a ser levado no domingo (29) até a 13ª Subdivisão Policial da cidade e o policial suspeito se apresentou voluntariamente. Um inquérito será aberto para investigar o caso. Todas as crianças serão ouvidas e depois disso o policial civil ser intimado para prestar depoimento. Membros do Conselho Tutelar da cidade e também do Conselho de Segurança (Conseg) acompanham o caso. A situação será levada ao Ministério Público (MP) e também até a corregedoria da Polícia Civil.

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