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Contrabando usa trabalho escravo na fronteira

No entanto, lucro dos chefes de quadrilha passa de 200%


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No dia Nacional do Combate ao Contrabando, um estudo revela que o lucro dos chefes dos contraventores chega a 230% em cada carga transportada, mas a grande maioria que faz o transporte continua sendo tratada como escrava e correndo todos os riscos. Os números são impressionantes. Só com cigarros, o contrabando provoca uma perda de, R$ 6 bilhões e meio de reais por ano para as empresas nacionais e também em evasão de divisas. É o que mostra o estudo feito pelo, IDESF, o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras. O estudo é bem completo e mostra ainda que o custo do contrabando para cada carga é de até 22% do valor, mas em compensação, o lucro pode chegar a 230%. O lucro é apenas para os chefes da contravenção. A maioria dos envolvidos ainda é tratada como escrava do contrabando. Os dados foram apresentados na solenidade envolvendo mais de 40 entidades que atuam no combate ao contrabando.A Receita Federal, por exemplo, aumentou o número de ações para conter o crime e nos último 15 anos, triplicou o numero de apreensões. Em conjunto com os órgãos do poder público, as entidades representativas e associações de classe, escolheram o dia, 3 de março, como o dia nacional de combate ao contrabando e iniciaram uma campanha de conscientização. Ao mesmo tempo, as ações de fiscalização vão aumentar.

Redação catve.com/

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