Cotidiano

Professores estaduais realizam protesto em todo Paraná

O dia foi de reivindicações e também de luta


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Para os alunos das escolas estaduais hoje foi um dia atípico. Para outros estudantes, folga em plena sexta-feira. O fim de semana começou antes. Os portões, simplesmente, não abriram. Já na escola Marilis Faria Pirotelli os alunos ficaram em situação complicada. A maior parte dos professores não compareceu, mas alguns decidiram cumprir expediente. Em uma sala, aula de história, mesmo com tantas carteiras vazias. Em outras classes uma mistura, alunos do sétimo e do nono ano reunidos. Para eles, desconforto. A maior parte dos professores da rede estadual aderiu a paralisação que tradicionalmente acontece em trinta de agosto. Há 26 anos professores e policiais militares entraram num grande confronto em praça pública, em Curitiba. Cães, cavalos, bombas de efeito moral, assim o trinta de agosto ficou marcado na história. Para os professores, este é um dia de luto. O dia também é de luta. Em Cascavel houve protesto no calçadão. Em Toledo os professores se reuniram em frente à Praça Willy Barth, com faixas e cartazes com as reivindicações da categoria. Enquanto os colégios da cidade permaneceram fechados. Neste aqui a equipe de apoio aproveitou para realizar reparos na faxada. Na praça, o movimento durante toda a manhã no local foi fraco, mas a adesão, segundo a direção regional da APP Sindicato foi grande, alcançando 90% das escolas do Núcleo Regional. Em Curitiba o encontro começou na Praça Santos Andrade. As caravanas que vieram de diversas regiões do estado se concentraram em frente ao prédio da Universidade Federal do Paraná. Aproximadamente duas mil pessoas, entre professores e sindicalistas, lembraram, com um dia de antecedência, o 30 de agosto de 1988, quando a classe foi reprimida violentamente pela Polícia Militar. A data, que desde então é recordada, recebeu o nome de "Dia de luto e de luta da educação pública do Paraná". Para quem vivenciou a data, que ficou marcada na história do Paraná, as lembranças do dia continuam na memória. A professora aposentada, Isolde Benilde, que na época era presidente do sindicato, recorda como foi.

Jornal da Catve

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