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UPA Pediátrica: unidade não comporta os 7 mil atendimentos por mês

Proprietário de prédio já pediu a desocupação do local


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Mais um dia de muitos atendimentos em um espaço inadequado. Só pela situação da recepção, era possível ter uma ideia da realidade da UPA Pediátrica, que já não comporta mais os 7 mil atendimentos por mês. Sirlei chegou pouco antes das 11 horas da manhã, e já sabia que a espera seria longa. "Até a noite eu saio daqui", disse ela. O filho de Isabel, passou uma semana internado na UPA e nos quartos a situação não é diferente. "Os espaços são bem apertados". Problemas conhecidos que tornam a permanência da UPA Pediátrica no atual endereço insustentável. O proprietário solicitou a desocupação ainda em janeiro, mas até agora o município não definiu um novo local. A Secretaria de Saúde chegou a negociar o aluguel de outra ala do próprio hospital Jacomo Lunardelli, antigo hospital Santa Catarina, mas o proprietário desistiu do negócio. Com a situação no limite o município tem até o dia 28 deste mês para definir uma proposta e apresentar para deliberação do Conselho Municipal de Saúde. Sobre a falta de pagamento do aluguel do espaço, o secretário confirmou que o repasse de R$ 11.800,00 não é feito desde janeiro pela ausência de contrato que venceu em dezembro. Até o fim do ano passado, o negócio era entre a Secretaria de Saúde e uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) que fazia a gestão do antigo hospital Santa Catarina. Com a venda do espaço Rogério Lunardelli deveria ter apresentado a nova documentação para renovação da parceria o que não aconteceu. O reajuste dos valores também dependeria da conclusão das obras e ampliações solicitadas, o que está paralisado há quatro meses.

Jornal da catve

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