O vento forte durou poucos instantes. Em questão de minutos Corbélia se viu destruída. O temporal foi no dia 20 de setembro.
No ano passado 80% da população foi atingida. O prejuízo foi de R$ 10 milhões e grande parte das casas foi destelhada.
Mil toneladas de telhas de amianto ficaram amontoadas. Em dias de sol e vento a preocupação é com a poeira tóxica e cancerígena. Em dias de chuva o problema é a contaminação do lençol freático.
A área é particular. O Ministério Público entrou com ação na justiça para que as empresas fabricantes assumissem a responsabilidade pela destinação final e adequada.
A ação recheada de argumentos que falam do perigo do amianto na saúde convenceu a justiça. A ação é pioneira no país. Para o Ministério Público isso é um reconhecimento com relação ao risco que o amianto representa para a saúde pública.
A secretaria de Meio Ambiente e o Ministério Público acreditam que as empresas devam entrar com recurso, já que o custo para destinação final do material é elevado. Algo em torno de R$ 1 milhão.
Se o recurso não for julgado a tempo, a determinação deve ser cumprida, caso contrário, as empresas serão multadas em R$ 10 mil por dia de atraso. Para o MP, a vitória no tribunal significa o reconhecimento do risco que o amianto oferece ao município.
Jornal da Catve
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