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MPF entra na justiça contra a comercialização de sementes transgênicas

Se o pedido for acatado o resultado pode ser uma grande tragédia na economia


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A lavoura de milho precisa de chuva, mas a seca não é a única preocupação do produtor no momento. O glifosato, o herbicida mais utilizado no país está na mira do Ministério Público Federal, que ingressou na justiça contra a venda de sementes transgênicas, tolerantes ao defensivo. O pedido é para que o impedimento dure até que a ANSIVA conclua a reavaliação toxicológica, prevista somente para 2019. As sementes geneticamente modificadas dominam a produção agrícola do país. Hoje, o que existe é uma relação de completa dependência. E, se o pedido feito pelo Ministério Público Federal para a suspensão da comercialização das sementes transgênicas for acatado pela justiça, o que pode acontecer é um tremendo vazio no campo. E o resultado de tudo isso pode ser uma grande tragédia na economia. O Ministério Público Federal alega o principio da precaução, barrar as sementes que necessitam do Glifosato para controle até que se tenha certeza científica sobre a segurança para o meio ambiente e também para a saúde pública. Na ação questiona-se o desequilíbrio ao meio ambiente com o surgimento de pragas resistentes e também a relação com o aumento da incidência de câncer, depressão, mau formações e infertilidade da população. Já o setor produtivo garante que entre as vantagens da transgenia está a necessidade menor de aplicações de agrotóxicos.

Jornal da Catve

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