Um trabalho deliciado e pra lá de importante... é que dessa vez, não é uma vida, e sim, dez que estão em hoje. Esse jovem, na mesa cirugica, é um indígena Guarani, de apenas 22 anos, que foi diagnosticado essa semana com morte cerebral. Mas em meio a dor da perda, os familiares que moram em uma aldeia de Guaíra tiveram a sensibilidade de doar os órgãos.
O Hospital Bom Jesus de Toledo já é reconhecido pela captação de órgãos, mas o caso é uma novidade, afinal é o primeiro no Estado, em que o doador é um indígena.
De acordo com informações, o jovem indígena deu entrada no Hospital Bom Jesus com traumatismo craniano grave e foi constatada a morte encefálica. Após buscas em conjunto com a Polícia Civil e Setor de Identificação de Curitiba, foi identificado que o jovem pertencia a uma tribo próxima a Guaíra, e então os familiares foram localizados.
Assim que o procedimento, que dura em torno de 3 horas, for finalizado, os órgãos vão sair por essa porta e serão encaminhados para duas ambulâncias especiais, que já estão a espera e que serão escoltadas pela Guarda Municipal até o aeroporto. De onde serão encaminhados por um avião da Força Aérea Brasileira.
Com auxílio de interpretes de Guarani, foi explicado o processo de doação de órgãos, que foi autorizado pela mãe, pai e tio do jovem.
Com a doação múltipla, a vida de mais de dez pessoas pode ser salva.
A doação múltipla inclui pulmões, rins, coração entre outros órgãos que vão ser transportados para estados do Sul, com o auxílio do avião da Força Aérea Brasileira.
Duas ambulâncias particiulares especiais serão utilizadas para o transporte, e serão escoltadas até o Aeroporto Municipal.
E os órgãos da doação múltipla já tem destino. O coração do jovem Guarani, agora vai bater em outro peito e seus órgãos darão uma nova oportunidade de vida para outras pessoas.
Redação Catve.com
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