Cerca de 200 índios Kaingangues pertencentes a Reserva do Apucaraninha, fizeram uma dança e oração em frente ao prédio do Fórum de Londrina, pedindo a soltura de um índio que está preso há quatro meses, acusado de estupro.
Segundo a líder do grupo Janaína Kuitá, o ritual é para chamar atenção do Judiciário para que o caso seja julgado dentro da aldeia.
O índio acusado tem 34 anos, e a jovem que teria sido abusada tem 17 anos.
Os pais da jovem ao saber que a filha foi violentada, resolveram fazer a denuncia, e o caso esta sendo julgado pela juíza da 6ª vara criminal de Londrina.
A promotora responsável pelo caso Susana Lacerda, falou sobre os manifestantes indígenas enfrente ao Fórum. Ela disse que não existe a possibilidade do caso ser julgado na Aldeia Kaingague.
A promotora achou estranha as manifestações, já que segundo ela, existem outros casos de violência contra menores, onde índios da própria reserva do Apucaraninha também são réus. Neste caso especifico o acusado teria um parentesco com o Cacique da Aldeia.
Em caso de condenação do índio acusado de estupro, ele pode pegar de cinco a 20 anos de prisão.
Redação Catve.com
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