Gramado: famílias acusam coordenador do MLST de obrigar famílias a se mudarem

A operação de reintegração de posse no Gramado foi cancelada nesta terça-feira (13), no entanto, a decisão é provisória. De acordo com o promotor, o processo deve ser deliberado no tribunal, mas ainda não há prazos para que isso aconteça. "Existiu uma decisão liminar proferido no agravo de instrumento interposto por alguns ocupantes que suspende provisoriamente o cronograma que foi estabelecido nas audiências, que realizamos aqui em Cascavel. Cronograma esse que se encerrava agora no dia 15 até que a questão seja deliberada pelo colegiado no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná por três desembargadores portanto .A tendência é que a questão seja deliberada no tribunal em um curto período de tempo. O processamento do recuso é bastante célere, mas não tem uma precisão de um tempo determinado para que isso seja definitivamente", explica o juiz da 2ª Vara Cível, Phellipe Muller. A decisão veio após as famílias que permaneceram no Gramado irem até a Defensoria Pública protocolar o pedido para que fiquem no local. Segundo estas famílias, elas se desligaram do MLST, coordenado por Silvio Gonçalves, e inclusive o denunciaram por cobrar e obrigar as famílias a se mudarem para a área do Veneza. Silvio nega as acusações. "Está lá mais de 300 famílias no Veneza, pode passar de uma a uma, se alguma foi obrigada, se alguma pagou alguma coisa para mim e se algum foi ameaçado", diz Silvio.

Jornal Catve 1ª edição