A reitoria da Universidade Estadual de Londrina (UEL) entrou, na noite desta sexta-feira (4), para a lista de ocupações de estudantes em protesto contra as reformas na Educação.
Segundo informações preliminares, a tomada do prédio pelos universitários ocorreu após a realização de uma assembleia estudantil para deliberar sobre a continuação da greve dos estudantes.
A ocupação ocorre no mesmo momento em que os professores e servidores da UEL decidiram suspender nesta sexta a paralisação para negociar com o governador Beto Richa na próxima semana. A greve já durava 19 dias.
No fim da noite os estudantes divulgaram um comunicado oficial sobre a ocupação, justificando o ato: "Em assembleia geral dos estudantes da UEL - Universidade Estadual de Londrina - realizada na sexta feira (4), os estudantes deliberaram por unanimidade pela ocupação da reitoria. A greve estudantil teve início no dia 14 de outubro.
Foram realizadas diversas tentativas de diálogo com a direção da universidade e em nenhuma delas o Comando de Greve foi atendido. A ocupação reivindica:
- Pela revogação da imediata da PEC 241 (55 no Senado), da MP 746 de reforma do ensino médio e contra o Projeto de Lei da escola sem partido
- Pela permanência das cotas raciais na UEL
- Pela ampliação imediata da moradia estudantil, contra a expulsão de uma estudante da moradia da universidade e soberania dos estudantes moradores nas decisões da casa;
- Pelo financiamento integral da UEL pelo Governo do Estado do Paraná;
- Defesa do Passe Livre Estudantil mesmo com a troca de governo do município".
Os estudantes informaram ainda que a greve estudantil continuará "até que as revindicações sejam atendidas".
Bonde
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