Cotidiano

Saiba como o Estado Islâmico trata as mulheres, crianças e homossexuais

Muitas mulheres ficam presas para serem comercializadas como escravas sexuais


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Quatro milhões de mulheres vivem sob o controle do EI (Estado Islâmico), de acordo com o documentário "Fugindo do Estado Islâmico". O estupro de meninas e mulheres em territórios conquistados tornou-se rotina para muitas delas - elas ficam presas para serem comercializadas como escravas sexuais. Como justificativa dessa prática, o grupo cita preceitos religiosos. Dentre os detalhes relatados pelas vítimas, há a menção de que os raptores oram antes e depois de amordaçarem e estuprarem. E explicam, antes do abuso, que não cometem nenhum pecado, já que as meninas são consideradas "infiéis" (ou seja, não islâmicas). Em agosto de 2014, o EI atacou o Monte Sinjar, no norte do Iraque, e capturou 3 mil mulheres e meninas. Contraditoriamente, o EI também procura reunir mulheres para serem participantes do grupo. O objetivo é que desempenhem papéis na "sociedade do EI" e contribuam para a sua perpetuação. Algumas, inclusive, saem do Ocidente para virarem membros da organização. Geralmente, são mantidas em uma casa segura, onde recebem educação religiosa e aguardam por um marido. Outras participantes do EI integram a brigada denominada Khansaa, uma força de vigilância formada exclusivamente por mulheres. Quanto às crianças, muitas são sequestradas e vendidas em mercados como escravas sexuais por militantes do EI. Outras são assassinadas, crucificadas ou enterradas vivas, segundo denúncia de uma agência da ONU (Organização das Nações Unidas). Meninos com menos de 18 anos são usados pelo grupo como homens-bomba, fabricantes de bomba, informantes ou escudos humanos para proteger instalações contra ataques aéreos dos Estados Unidos. Os homossexuais também são tratados de forma desumana pelo grupo. Na visão do EI, eles cometem atos de sodomia e, por isso, precisam ser punidos.

O Sul

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