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Suinocultores enfrentam prejuízos com custos altos na produção

Preço do animal vivo caiu 11,97% desde março deste ano


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É por amor ao trabalho, desenvolvido pela família há quase 60 anos, que a veterinária Jéssica Piassa continua no ramo. A crise na suinocultura já dura quase quatro meses e os prejuízos não param de crescer. A granja da família conta com aproximadamente 340 matrizes, que são vendidas para produtores de todo o Brasil. Só nessa propriedade, são mais de três mil suínos e, mesmo com o prejuízo, o trabalho persiste. Mas para os produtores independentes menores, a situação já está insustentável. Uma das justificativas é o preço mais alto da carne bovina, que faz com que o varejo também jogue o quilo do suíno para cima. No início do mês o quilo do suíno vivo estava em R$ 2,81, queda de 11,97% em comparação à março. Nos últimos dias, os produtores independentes do Paraná sentiram uma leve recuperação nos preços do animal vivo e a expectativa é que os valores se elevem ainda mais. Quem persiste no ramo espera medidas por parte do governo que incentive e viabilize a produção, como por exemplo, a redução de 12% para 6% o valor da alíquota de ICMS na comercialização de suínos vivos, o que poderá amenizar os efeitos da crise.

Jornal da Catve 2ª Edição

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