O Conselho Regional de Medicina do Paraná decretou uma interdição ética no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu. A decisão foi tomada no final desta manhã (21) depois de várias reuniões dentro do hospital.
Na sexta-feira, o prefeito de Foz do Iguaçu anunciou um acordo com os médicos que atendem no Hospital Municipal para manter o atendimento a população. Para o prefeito a situação se encaminhava para uma solução.
Mas os problemas não terminaram. Membros do Conselho Regional de Medicina do Paraná amanheceram no hospital e confirmaram a série de denúncias feitas pelos médicos nos últimos meses.
Os membros do conselho se reuniram a portas fechadas com os profissionais e nem mesmo o secretário de saúde da cidade pode participar. Quando tentaram falar com os representantes do município, o secretário não queria atender o pessoal do CRM.
Depois do mal estar pela situação, conselheiros, médicos, diretores do hospital e da Secretaria de Saúde iniciaram mais uma reunião e uma visita técnica recheada de tensão.
Na volta, o CRM, já tinha uma posição para o caso, decretar uma interdição ética no hospital que vive uma situação crítica com equipamentos quebrados e falta de material e pessoal.
Com a interdição ética, o Hospital Municipal continua atendendo precariamente, mas se em 90 dias os problemas não forem sanados ele pode fechar totalmente.
A decisão do CRM, apenas confirmou o que todos já sabiam. É quase impossível manter o atendimento no hospital, como vinha denunciando a direção técnica.
Redação Catve.com
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