Fugir da guerra civil, da violência. Esse foi o motivo que trouxe Mohamed e a família da Síria para o Brasil.
Ele, os pais e quatro irmãos foram peregrinos. A primeira parada por aqui foi em São Paulo, depois Francisco Beltrão e agora vieram a Cascavel. "Escreve português e falar português é o mais difícil", diz ele.
Refugiados no país há 10 meses, agora ele se adapta nos estudos por aqui. A recepção recente ficou por conta do Colégio Eleodoro Ébano Pereira. "Chegar aqui, não entender a língua, e logo se adaptar, aprender, isso também se dá devido a juventude. É dedicado e se adaptou rapidamente dentro da escola".
Na sala de aula o menino tímido tem poucos amigos, mas uma vontade enorme de aprender. E se por aqui tudo é novo para ele, para os colegas nem se fala. "A gente pergunta como é lá, o que tem, porque veio pra cá". "É bem legal conhecer pessoas de outros países".
Para a professora um desafio novo. "Gratificante poder fazer algo na vida dele, uma experiência nova".
"Ele é um menino quieto, na dele, não tem costume muito de conversar em sala de aula, mas tem mantido um bom relacionamento". Como aluno é exemplar, e a letra caprichada pede em árabe o fim da guerra em seu país.
Jornal Catve 2ª edição
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