Cotidiano

Famílias sofrem com demora para liberação de corpos no IML

Exame de DNA é procedimento obrigatório no caso de não haver reconhecimento visual


Imagem de Capa

Já são seis meses de um sofrimento que parece não ter fim, a dor de perder a pequena Maria Clara se soma à dificuldade de conseguir sepultar o corpo, a liberação dos restos mortais da menina depende da realização de um exame de DNA, o procedimento é obrigatório quando não é possível fazer o reconhecimento visual. A coleta do material foi feita na época e encaminhada para Curitiba, esse tipo de exame só é realizado pelo laboratório do Instituto de Criminalística da capital, assim como os parente s de Maria Clara, outras famílias vivem a mesma situação, o corpo do preso carbonizado durante a rebelião da PEC em agosto do ano passado, também depende do exame para identificação. A família de Marcos Antônio de Souza também não pôde realizar o funeral ainda, o corpo foi encontrado carbonizado dentro de um carro no fim do ano passado. Uma possibilidade é a família recorrer à Justiça para tentar a liberação do corpo mesmo sem o exame, mas a chance de o transtorno ser ainda maior é outro obstáculo. Em nota o Instituo de Criminalística do Paraná informou que os exames estão sendo realizados e passam por várias etapas para garantir a precisão do resultado final, os procedimentos variam conforme a especificidade de cada exame, no entanto, não foi informado o que tem causado tanta demora e nem previsão de quando os laudos serão concluídos.

Jornal da Catve

PUBLICIDADE

** Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a equipe Portal CATVE.com pelo WhatsApp (45) 99982-0352 ou entre em contato pelo (45) 3301-2642

Mais lidas de Cotidiano
Últimas notícias de Cotidiano