Se para os trabalhadores final de ano representa um pouco de alívio financeiro por conta do 13º salário, para o setor público o momento é bem diferente, Cascavel por exemplo vive uma situação difícil, e equilibrar receita e despesas virou um grande desafio.
A secretaria de finanças tem a explicação matemática, "nossas receitas reduziram e as despesas do município continuam as mesmas, ou até aumentam em função de alguns novos serviços, e a arrecadação não teve o mesmo acompanhamento de investimento", conta a secretária de finanças do município, Suzana Gasparovic Karspzak.
Para 2014 a secretaria de finanças havia previsto um orçamento de R$ 715 milhões, mas a dois meses do fim do ano, a arrecadação não passou e R$ 420 milhões, e isso é 58% do previsto.
A receita sofreu queda em todos os segmentos, no âmbito tributário, recolhimento de taxas, receitas de contribuição, patrimônio e transferências por parte da União e do Governo do Estado.
A prefeitura está fazendo qualquer negócio para reaver recursos, te renegociado dívidas com os contribuintes, além de descontos de juros e multas.
O município anunciou cortes em algumas despesas, um dos alvos foi a cultura que teve festivais cancelados, na semana passada o prefeito Edgar Bueno esteve em Brasília em busca de emendas parlamentares que totalizam R$29 milhões. "Cada deputado tem poder pessoal de R$ 15 milhões em emendas, e eles podem nos atender se tiverem vontade política e vontade atender a população de Cascavel".
O ano de 2014 não terminou e 2015 já preocupa, as obras do programa de desenvolvimento integrado estão para começar, os recursos são oriundos do empréstimo com o BID, mas o município precisa dar sua contrapartida e com as dificuldades no orçamento algumas obras correm o risco de ser adiadas.
Jornal Catve 2ª edição
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