Câmara convoca nova coletiva para falar sobre denúncia

Uma falha humana teria gerado toda a confusão envolvendo o regimento interno da Câmara de Vereadores. A explicação foi apresentada na manhã de hoje (08) pelo servidor responsável pela revisão do material impresso. Em entrevista coletiva: Mário Galavotti, Diretor Técnico afastado, afirmou que confundiu arquivos. Um inciso que não existe estava impresso apenas no livro utilizado pelos vereadores em plenários. A falha teria sido percebida 60, 70 dias depois do documento impresso e os vereadores teriam sido orientados a não utilizarem mais o livro. O vereador Robertinho Magalhães, um dos poucos reeleitos afirma que só soube do erro agora. A denúncia encaminhada ao Gaeco (Grupo de atuação especial em combate ao crime) na quarta-feira afirma que o regimento interno teria sido fraudado com a inclusão do inciso 11 no artigo 120 que não existe no texto original aprovado em plenário. A alteração permite a realização das sessões sem o período de interstício, intervalo de 24 horas entre as votações. Para o denunciante os projetos aprovados desta foram estariam irregulares. Mas, segundo Galavotti o inciso 11 nunca teria sido utilizado em plenário, pois nada obriga o intervalo de 24 horas. A maior polêmica foi em torno da aprovação do aumento do IPTU já durante o recesso parlamentar e em sessão única. Neste caso não haveria irregularidade por se tratar de Sessão extraordinária em caráter de urgência, segundo Galavotti a denúncia tem motivação pessoal. Falha ou fraude, o caso continua sendo investigado pelo Ministério Público e também em procedimento administrativo da Câmara, Galavotti e outras duas servidoras continuam afastadas dos cargos.

Redação Catve.tv/Cascavel