Política

Fachin rejeita mais um habeas corpus de ex-ministro Antonio Palocci

Palocci foi preso preventivamente em 26 de setembro de 2016 e continua na cadeia por determinação de Moro


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O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou mais um habeas corpus do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, preso há mais de dois anos no Paraná. Palocci foi preso preventivamente em 26 de setembro de 2016 e continua na cadeia por determinação do juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. Para o magistrado, há risco de que o ex-ministro continue a cometer crimes ou atrapalhe as investigações de sua participação em desvios na Petrobras. No pedido de liberdade mais recente ao STF, a defesa afirmou que considerar que Palocci continuará a delinquir é "mera suposição" e salientou que ele não ocupa mais cargos públicos, não tendo mais condições de atuar contra as investigações. Fachin, porém, não entrou no mérito das razões para a prisão do ex-ministro, negando seguimento ao habeas corpus. Ele ressaltou que o plenário do STF já negou o pedido de liberdade de Palocci, em 12 de abril, e que não há argumentações da defesa capazes de justificar nova análise. Para o ministro, ?o Tribunal Pleno efetiva e substancialmente debruçou-se sobre as teses articuladas pela defesa?. O advogado Alessandro Silverio, que representa Palocci no STF, disse que entrará com um agravo regimental contra a decisão de Fachin, o que pode levar a Segunda Turma a voltar a discutir a prisão do ex-ministro. Em paralelo, Palocci tenta emplacar um acordo de colaboração premiada, no qual revelaria diferentes negociatas entre empresários e o governo quando era ministro da Fazenda. Uma possível delação, entretanto, ainda não foi homologada pela Justiça. O ex-ministro já foi condenado por Moro a 12 anos e 2 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele apelou à segunda instância, mas o processo ainda não foi julgado. *Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a equipe do Portal CATVE.com pelo WhatsApp (45) 9 9982-0352 ou entre em contato pelo (45) 3301-2642.

Agência Brasil

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