Prefeito pede monitoramento do volume de lixo depositado no aterro sanitário

Ao fim da Escola de Governo desta manhã (20), que teve na pauta a apresentação do real diagnóstico da Secretaria de Meio Ambiente, o prefeito Leonaldo Paranhos determinou que seja monitorado a partir de agora o volume mensal de lixo doméstico depositado no aterro sanitário de Cascavel. O prefeito quer câmeras ou funcionários filmando o descarregamento dos resíduos e balanças de pesagem, porque "o Poder Público faz de tudo para dificultar a transparência, mas nós queremos fazer de tudo para facilitar essa transparência". Estima-se uma média de 250 toneladas mensais descarregadas no aterro, "mas precisamos saber e dizer à população se estamos pagando por um serviço que realmente está sendo bem feito. Se não estiver correto, iremos mexer no contrato. O aterro sanitário, que está em fase de implantação da sétima célula, foi um dos assuntos discorridos pelo secretário de Meio Ambiente, Juarez Berté, que demonstrou desafios na Semab como falta de estrutura física nos mais diferentes departamentos, frota reduzida e um contrato de limpeza pública que requer permanente fiscalização, "porque mesmo não concordando com a modalidade do que foi licitado e implantado, vamos manter um sistema de fiscalização sistemática. A nova célula do aterro, poderia ter sido feita na mesma velocidade do contrato do lixo". A Secretaria de Serviços e Obras Públicas está fazendo a execução da terraplanagem e o Meio Ambiente a licitação da geomembrana no valor de R$ 350 mil para a implantação um prazo de até 90 dias, tempo máximo de capacidade de recebimento da sexta célula. A atual área tem capacidade para 12 células de 12 mil metros quadrados (de 100 x 120 metros cada).

Assessoria