O Santos sofreu bem mais do que o necessário, mas venceu por 3 a 2 o Independiente Santa Fe, na noite desta quinta-feira (4), no Pacaembu, em São Paulo, pela fase de grupos da Libertadores. O resultado manteve o Alvinegro como líder do Grupo 2, com oito pontos, e se tornou mais importante ainda após os 5 a 1 do The Strongest sobre o Sporting Cristal, em La Paz, na Bolívia.
O técnico Dorival Júnior conseguiu neutralizar logo de início o que mais temia por parte do Santa Fe: o contra-ataque. E, melhor, com um gol. E de Ricardo Oliveira. O atacante não marcava desde 19 de março, na derrota por 2 a 1 para o Palmeiras, pelo Paulistão, e acabou com um jejum de um mês e meio, após belo passe de Lucas Lima. O meia contou com uma trapalhada incrível dos colombianos.
O problema é que o Alvinegro não conseguiu confirmar de imediato esse poderio com novas bolas na rede, cedendo campo ao Santa Fe. O empate, no entanto, veio em um lance de relativa sorte, aos 33 minutos. Após chute no travessão de Jonathan Gomez, Stracqualursi não conseguiu concluir, mas seu erro deixou Arango à vontade para fazê-lo.
Nem deu tempo para que os colombianos comemorassem. No minuto seguinte, Vitor Bueno garantiu o segundo do Santos, após bom passe de Lucas Lima. Ele não fazia gol desde o triunfo por 2 a 0 sobre o São Bento, em 22 de março. Os colombianos, porém, chegaram a uma nova igualdade, em bonita e forte cabeçada de Perlaza, após cobrança de falta precisa de Arango.
Para o segundo tempo, Dorival fez no intervalo o que deveria ter feito desde o apito inicial: colocar Copete na lateral esquerda. Matheus Ribeiro, novamente, não teve bom desempenho. Vitor Bueno também foi outro. A bola na rede não o isenta. E Vladimir Hernández entrou. Duas substituições ofensivas do técnico santista e de qualidade de passe.
Apesar disso, o Santa Fe seguia dificultando, impondo por vezes seu contra-ataque, mas sem todo aquele interesse ou velocidade extremas. A igualdade no placar do Pacaembu para os colombianos era absolutamente aceitável, ao contrário do Alvinegro.
O futebol, porém, é curioso. Eis que o lance do terceiro gol santista é armado pelos zagueiros. Com a colaboração, é verdade, de Lucas Lima. O meia bateu escanteio, David Braz ganhou de cabeça e Lucas Veríssimo completou como se fosse atacante. No banco de reservas, Dorival Júnior rezou, como se agradecesse. É a Santa Fe de quem tem os Santos à disposição e aguentou a pressão dos colombianos.
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