O senador Alvaro Dias (Podemos) e pré-candidato a Presidência da República isolou a possibilidade de apoiar a candidatura do irmão, Osmar Dias no pleito deste ano caso ele não migre do PDT para o Podemos.
Em entrevista para este blog, via Whatsapp, ele afirmou que só haverá apoio recíproco se eles estiverem no mesmo partido.
Osmar costura sua candidatura a governador do Paraná, com chances reais de eleição. Porém, o PDT já tem Ciro Gomes como pré-candidato à Presidência.
A ida para o Podemos, como quer Alvaro, custaria a Osmar abrir mão da candidatura ao governo e disputar o Senado, o pedetista.
"Ele estando no PDT, não pode me apoiar. Um apoio recíproco só ocorrerá se estiver no mesmo partido ou coligação".
Para Alvaro, o apoio velado não basta.
"Não existe apoio secreto em política, existe quando é explícito, quando chega às pessoas".
Sobre a grande receptividade que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), pré-candidato à Presidência da República, teve em Curitiba, o senador Alvaro Dias acredita que nas urnas não haverá traição no Paraná.
"Eu confio no Paraná, não haverá traição no Estado. As pessoas lúcidas e conscientes sabem a importância de um projeto paranaense para o Brasil".
O senador também manifestou sua opinião sobre o atentado à caravana do ex-presidente Lula, que foi atingida por um tiro, e também sobre as ameaças que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Edson Fachin, têm recebido.
Quanto ao STF, ele incluiu o Supremo como parte de "refundação da República", mudando o formato de escolha dos ministros do STF por meritocracia e não por indicação política.
"A indicação politica coloca sobre suspeição qualquer decisão do STF".
Assista a entrevista na íntegra.
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