Polícia Civil faz alerta e descarta ameaça contra escola

A Polícia Civil do Paraná descartou a existência de qualquer ameaça concreta contra escolas de Castro, nos Campos Gerais. A suspeita surgiu após uma denúncia anônima recebida pela Polícia Militar, na tarde de terça-feira (2).

Segundo a PM, o relato dizia que a mãe de um adolescente teria levado armas brancas e outros itens suspeitos até uma igreja evangélica da cidade, com medo de que o filho planejasse invadir uma instituição de ensino para atacar alunos e funcionários.

Uma equipe da 5ª Companhia do Batalhão de Polícia Escolar Comunitária foi até o local. O responsável pela igreja entregou aos policiais uma caixa com diversos objetos: uma machadinha, dois socos-ingleses, três facas, um canivete, quatro máscaras, um colar e ainda livros e cadernos com anotações e dados pessoais.

O caso só chegou às autoridades depois que a filha de uma religiosa procurou a polícia. Segundo ela, o pastor não comunicou o episódio imediatamente e, ao contrário disso, teria mostrado os itens durante cultos.

A partir da apreensão, a Polícia Civil abriu investigação para verificar a veracidade das informações e analisar o material recolhido.

Em nota oficial, a corporação afirmou que não há qualquer indício de ameaça real às escolas do município e pediu calma à população. A PCPR também alertou para o chamado efeito contágio: o compartilhamento de boatos, fotos e áudios sobre supostos ataques, que além de espalhar pânico, pode estimular novos casos.

A polícia orienta que pais acompanhem de perto a vida digital dos filhos — redes sociais, conversas em jogos on-line e conteúdos consumidos — e reforça a importância de verificar mochilas, materiais e pertences antes da ida à escola.

A PCPR informou ainda que todos os envolvidos na criação ou propagação de ameaças serão identificados e responsabilizados. A investigação continua.